sábado, 30 de abril de 2016

JAB - Liga de Games



Olá, guerreiros e navegantes da internet. Passando aqui pra falar dessa ideia que mal conheço e já considero pacas... Lhes apresento a JAB.





"Tá, e daí? O que é isso?" É uma liga de jogos de luta que nasceu para fortalecer o cenário competitivo, contando com um calendário para ajudar na divulgação dos eventos. Tem um torneio acontecendo lá do outro lado do Brasil? Sem problema, só entrar em contato com a JAB e avisá-los. O site também conta com um cadastro para jogadores e times e algumas notícias e artigos (estarei postando por lá também, amiguinhos).

Entre no site pra dar aquela ajuda e para ter mais informações e curta a página no Facebook pra ficar por dentro de tudo.
É isso aí, nos vemos por lá.

Keep fighting.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Quatro anos de blog!



E esqueci do aniversário dessa coisa de novo. Essa semana o blog fez quatro anos. Como todo o post de aniversário, segue aí os agradecimentos e posts legais.
Agradeço, novamente, ao apoio e feedback que alguns amigos vem dando e a participação do povo que vem acompanhando a página do Facebook.
Um salve pro Dr. Croft que raramente aparece pra postar algo, mas sempre dá retorno quando passo sugestões pra ele. E ainda esse ano, novidades virão ao blog. Aguardem!

Posts/links divertidos:



Poison
Post com teor casual sobre a personagem polêmica de Final Fight/Street Fighter.

Notas de Treino
Post com teor competitivo, onde comecei uma documentação sobre os meus treinos. Já tem 3 partes.

ICE Tournament
Campeonatinho legal que rolou aqui em Curitiba.

Podcast - Treta Championship Pride
Podcast do Eu Vou Junto feito pelo Koreanes. Featuring eu, DaniloDanilo, Cyber Ura e Paulow3b.

Salty Day: Episódios 4 - 6
Jogatinas com os amiguinhos Salty Warriors, cheias de rage, sal, gritaria (BLODIAAAAAAAAA!), hype e palhaçadas.

"Fracasso" de Street Fighter V
Post sobre o sucesso do jogo com os competidores e o fracasso com os casuais.

Cacomp Arena Jam
Viagem a Brasília, onde tive meu melhor desempenho em um major e conheci Justin Wooooooooooooong!

UMvC3 - Construção e Formações de Times
Terceiro post mais produtivo daqui em minha opinião (depois do Glossário e dos Footsies). Post pro povo competitivo.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Cacomp Arena Jam: Experiência, Resultados e Comentários

QUE CAMPEONATO, MEUS AMIGOS! QUE CAMPEONATO! A hype não parava por um segundo. Mesmo eu ter ido somente no domingo, deu pra sentir a hype de perto. Joguei, gritei feito louco, ajudei nas risadas da Karin e me diverti bastante. Fora o campeonato, tinha uma área de jogos indie bem bacana também, além de vários estandes vendendo produtos de quadrinhos, jogos, TCG e afins. Putz, tinha uma cosplayer da Laura por lá e acabei esquecendo de tirar foto com ela... Mas a vida segue, bora lá:

Cheguei em Brasília no sábado e me encontrei com o BrunoJam pra irmos pro hotel, como combinado. Passamos o dia olhando o que tinha em volta do setor hoteleiro, tem uma praça com uma fonte gigante e uma torre de rádio ainda mais gigante (tudo é gigante lá, até as quadras... Andei muito, pqp). Ficamos andando por lá no sábado porque o Marvel era só no domingo e tinha que pagar mais um ingresso por dia de evento, então...





Mal dormi por causa da hype e chegamos no domingo. Pegamos um taxi até o local do evento e chegamos antes de começar o Marvel. Fomos os primeiros competidores a chegar, então só tava o povo da organização por lá (Jotão, Tama, Marcus e companhia). Esperamos mais um pouco em alguns conhecidos foram chegando: Pigxx (de Curitiba também), Brian Kasugano, Ácido e o Ramon (de DF). Jogamos umas casuais com o povo de Brasília antes de começar o camp e os organizadores chamaram o povo das pools D e C. Confesso que fiquei um pouco assustado por eu estar em um campeonato "às cegas", sendo que eu conhecia muito pouco dos jogadores locais, mas uma coisa boa era que eles não conheciam o meu jogo também. Depois de um tempinho, eis que chegam duas das atrações internacionais: Justin Wong e K-Brad. Tirei uma foto com o Justin e não tirei foto aquela hora porque ele foi falar com alguém, então deixei baixo. Eu ia falar com o K-Brad, mas ele tava treinando uns combos pras finais de USFIV, então deixei ele de boas lá.





Após um tempinho, começou a chamada das pools A e B. Eu estava na pool A, e caí logo com um dos jogadores locais: Madruga, jogandor de Magneto/Vergil/Doom. Vergil/Doom não é um problema pra mim, porque conhecia bem a match e é só tomar cuidado com o diferencial do assist (Madruga tava usando Molecular Shield aka Pedras/Rocks). O meu maior problema foi o Magneto. Conheço bem o personagem na teoria, mas na prática complica demais pra mim por dificilmente enfrentar algum (de nível alto, só enfrentei o do Ácido em casuais no Treta antes disso). Até consegui me virar com a Chun contra o Mags, mas acabei subestimando o Vergil/Rocks dele e levei macete... Meu time inteiro pro saco na primeira partida. Entrei direito pra segunda partida do set e tomei macete de novo, Magneto limpou meu time. Voltei pro char select pra respirar um pouco e se eu deveria pegar algum dos times de Vergil (time Clockw0rk e Vergil/Doom/Hawkeye), mas mesmo colocando um top tier no point, eu ainda não tinha noção de como usá-lo contra o Magneto. Peguei o mesmo time de Chun/Doom/Strider e consegui um comeback de Doom só pra ser destruído na quarta partida. 3x1 pro Madruga, fui jogado na losers e ele avançou pra enfrentar o Justin Wong no stream.

Preocupado por já ter perdido logo de cara, o próximo que enfrento é o MTVi, que tinha acabado de ser jogado pra losers pelo BrunoJam. Ele joga bem, mas parece que falta um pouco de malícia do jogo ou algo assim. Primeiro tentou com um time de Viper/Trish/X-23, ganhei duas e depois ele foi pro time que usou contra o adversário anterior (agora não tô lembrado dir eito, mas sei que tinha Nemesis no point e Sentinela na âncora, não lembro o mid). Consegui vencer e dessa vez a Chun não morreu haha.

Seguindo para a próxima partida, caí contra o Thiago Kain, do Rio de Janeiro, que tinha acabado de eliminar o Madruga. Conhecia um pouco do jogo dele pelos vídeos que tinham pelo Youtube, no canal do Brian Kasugano, por exemplo. Eu sempre respeitei Vergil/Strange, e ele ainda tinha o Zero no point. Por sorte, em Curitiba já enfrentei times de Zero/x/Vergil, então estava acostumado com a situação, mas o assist do Strange mudaria a forma de enfrentar a matchup. Já que ele não tem Jam Session, posso jogar mais paciente no ar, sendo que não vai ter nada pra me atrapalhar por lá sem ser o Zero com seus Raikouzens. O estranho é que na primeira partida ele usou o assist de Eye of Agamotto ao invés do famoso Bolts of Balthakk. Não que eu ache o assist ruim, mas eu tinha dois assists bons pro neutro (Plasma Bema e Vajra) e na minha teoria, ele ficaria sem muitas opções de neutro com o Zero. Venci a primeira partida, ele voltou pro character select e pegou Bolts. 1x1. Na terceira partida, me descuido quando dou o snap no Vergil, ele entra dando Super e pegou a Chun e o Strider... Doom não conseguiu nem contar história e levei 2x1. Fui jogando mais paciente e ficando agressivo aos poucos, abusando do triple jump da Chun pra esconder as chamadas de assists e acabou funcionando bem. Snap de novo no Vergil e ele faz o super novamente, mas consigo defender com a Chun e ele é forçado a estoura XF pra evitar a punição no Vergil. Ele acaba matando a Chun, mas consigo defender o mixup na entrada e uso Doom/Strider pra empatar o placar. Na terceira partida, consegui vencer o Zero de novo, mas o Kain abusava bem do Mystic Sword do Strange pra se defender e perdi ela. Doom entrou, defendi a entrada e acabei conseguindo o hit no Strange e dei snap no Vergil (não me lembro como consegui o hit, mas matei ele). Mixup de Doom/Strider no canto me garante o hit no Strange e a vitória no set. Partida bem suada.

Enquanto eu jogava com o Kain, acontecia na stream principal Brunojam vs Justin Wong, que infelizmente não pude assistir por causa da minha partida (só escutava o hype da galera). Bruno perdeu e eu teria que enfrentá-lo na final da losers da pool; quem vencesse entraria pro Top 8 e o outro voltava pra casa. Fui com o mesmo time de Chun e perdi feio, eu poderia ter vencido com um confirm de XF com o Doom, mas dropei e perdi controle do neutro e consequentemente a partida. O Ácido veio falar com a gente e falou que o handicap tava alterado, voltamos pro character select só pra ver isso e o Bruno estava com uma estrela a menos (tirou sem querer por segurar o botão de assist muito antes da partida), mas deixamos o placar 1x0 porque whatever. Tento counterpick com time do Clockw0rk, perdi o combo que mataria a Storm e possivelmente me garantiria o jogo, e acabo perdendo por Time Over. Char select de novo e vou de Hawkeye/Doom/Strider. Gasto XF pra salvar o Hawkeye logo no começo do jogo e por um erro de input, perco o personagem. Eu ainda poderia virar com Doom/Strider sem XF contra o time todo do Bruno, eu dependia de um único hit, que consegui e matei a Morrigan, mas o Bruno defendeu a entrada com a Storm e o Doom morre. Ele consegue o confirm no Strider, mas dropa o combo, manda um Ice Storm sem pensar muito e reajo com um Ragnarok pra me salvar do dano e punir ele. Faço um setup no wakeup da Storm e mato ela. Faltava só a Chun. Fico no keepaway por um tempo e vou me aproximando aos poucos e consigo um air throw, mas acabo dropando (o combo não ia matar mesmo, eu ia fazer um setup depois do knockdown). Consigo outro air throw, mas o Bruno escapa do setup. Consigo defender a Chun por um tempo, mas na hora que pulo apertando um H, o Bruno me acerta antes e consegue o combo da vitória. Tomei 3x0 e errei muita coisa besta. Clique aqui pra ver a minha pool.

Minha participação como jogador se encerrou, agora virei um mero espectador e serviria como coach do Bruno quando possível no Top 8. Logo após a minha partida, começou o Top 8 de USFIV, e liberaram as estações usadas pra Marvel pra freeplay. Joguei contra o Ácido, John Myckael (joga com time Scamby: Nemesis/Chris/Wesker) e Vini (Thor/Trish/Dormammu), galera mandou bem ali nas casuais. Keoma tava por perto e aí pedi autógrafo e uma foto. Fui atrás do K-Brad logo após ele vencer SFIV e consegui a minha foto, viro pro lado e encontramos mais um curitibano perdido, o Victor. Conversamos um pouco com ele e vejo a Kayane perto da gente. Consigo uma foto e autógrafo, mas não consegui conversar porque queriam entrevistar ela, então fui para as redondezas do camp haha.







Top 8 de Marvel volta, grito loucamente nas partidas até que o Jotão me pergunta se posso narrar no stream secundário. Narro a partida do Ramon contra o BrunoJam e aí o resto das partidas seria no stream principal. Posteriormente, Ácido consegue eliminar BrunoJam e se vingar do K-Brad na final da losers, mas perde pra Justin Wong na grande final. Depois, consegui autógrafo do Justin e do K-Brad (e do Ácido na capa do meu Marvel haha). Depois de pegar mais junk food pra comer, ficamos assistindo as finais de Street Fighter V e ajudamos a platéia a imitar a risada da Karin após a Critical Art. Tava bem legal de assistir, Robkof surpreendeu a galera dando um Perfect no Keoma e mandando ele pra losers, e posteriormente também deu um Perfect no Justin Wong. Birdie brutal!

Depois do torneio, segunda-feira foi jogatina na casa do Carlos, onde estavam Ramon, Brian Kasugano, Vini, Mr. Pato (dat Magneto, pqp), Longomar e John Myckael. Cansei rápido por ter desacostumado dessas jogatinas que começam logo depois do almoço e vão até tarde da noite, mas foi bem legal, a galera de DF foi bem receptiva e amigável! Na terça-feira fui fazer checkout do hotel e andar por alguns locais turísticos da cidade indicados pelo Ramon na noite anterior.

A experiência foi sensacional. Não só pelo campeonato e as presenças internacionais/top players nacionais e internacionais, mas pelas novas pessoas e lugares novos que conheci na viagem. Espero poder voltar no ano que vem e ser bem recebido novamente. Um salve pra organização do camp, jogadores locais e pra galera que compareceu! Ah, se quer ver os resultados, clica aqui!

É isso aí, povo.
Keep fighting!

terça-feira, 8 de março de 2016

Notas de Treino (parte 3)

Bom dia/tarde/noite/madrugada, guerreiros. Seguindo a continuação dos treinos, farei um post diferente essa vez. Ao invés de analisar jogo por jogo o que estou ou deveria estar fazendo, segue uma análise geral do meu perfil - da minha postura - como jogador e no que preciso melhorar. Vamos lá:

Pra saber o que preciso melhorar, tenho que saber qual o perfil de um bom jogador. Ele precisa ter:

- Bom controle das emoções. Não se desespera ou se frustra quando algo não vai como esperado. Admite os erros;
- Consciência e conhecimento de jogo; estar alerta: Reconhecimento rápido de situações e como evitá-las e/ou counterá-las; rápida adaptação na estratégia; boa leitura de jogo e reações e bom conhecimento dos personagens, jogo e suas mecânicas. Resumindo: Fundamentos;
- Paciência. Saber quando deve apertar determinado botão ou executar determinada estratégia. Esperar o oponente abrir a guarda, fazer um ataque desnecessário ou gastar seus recursos, por exemplo;
- Execução de combos. Erros de execução são cruciais e podem custar a partida.


1) Emoções


Um dos meus maiores problemas, sempre foi controlar o emocional. Às vezes o nervosismo me faz jogar bem (prestar atenção em uma jogada específica do adversário que já caí alguma vez) ou jogar muito mal (ficar puto porque nada dá certo). Como trabalhar isso? Entre as partidas (por exemplo, acabei de perder a primeira, meu adversário está com 1x0), volto ao character select, respiro fundo e penso nas jogadas que mais caí e como posso evitá-las ou se o meu problema está na matchup (se devo trocar de personagem, assist, ordem dos personagens, groove, Super Art, Ultra, etc). Nesse tempo, posso tentar me acalmar. Obviamente, não posso ficar pra sempre no character select, mas essa breve pausa é boa contra jogadores que são fortes, ficam mais confiantes, quando estão no controle do set (PR Balrog e um exemplo disso). Eu tenho que começar a praticar isso nas casuais, porque em um set sem compromisso eu berro, xingo, dou risada, fico inconformado, jogo controle no amiguinho enfim, ponho tudo pra fora. Sob pressão de torneio, tomo uma postura mais séria, mas ainda demonstro emoções: Respiro fundo quando algo não dá certo, olho pra baixo e pros lados, passo as mãos na cara, mordo o lábio, faço careta... Essas pequenas expressões deixam o adversário mais tranquilo, pois ele está sabendo que fico me torturando do lado dele. É algo pra trabalhar aos poucos, vai demorar até conseguir separar emoção do jogo; ser frio.






2) Consciência e Conhecimento do Jogo

Não achei uma palavra muito boa pra traduzir, em inglês seria algo como "Game Awareness", algo como um estado de alerta para as possíveis situações que podem aparecer durante o set. Saber o que o adversário mais faz na situação X, é uma das coisas que demoro pra pegar, junto com mudança de estratégia e leitura no jogo do adversário. Quantas vezes já levei Helmet Breaker feito doido no UMvC3 até eu decidir fazer algo a respeito? Uma frase que define isso, que ouvi/li em algum canto da internet, diz "Como sair de vortex? Não fique onde você possa levar/iniciar um vortex" (eu já tinha parado de levar tanto HB antes de ver a frase, mas é aplicável lol). "Como não levar HB? Fique fora da área do HB", evitando a situação. Levei isso mais a frente: "Como não levar mixup de entrada do Zero? Não deixe ele matar o primeiro personagem" e essa frase se adapta para cada situação e para cada jogo. É algo simples de pensar, mas já que sou cabeça dura, ela quebrou de tanto HB e vi a luz. Já nas leituras, também demoro... Tenho que prestar mais atenção no que o adversário faz em certa situação e conseguir um bait ou whiff punish, por exemplo.

Conhecimento do jogo é obrigatório: Framedata, matchups, hitboxes estranhas, e por aí vai... Mas lembre-se que teoria no papel é uma coisa, o problema é por no videogame. Outra coisa que ajuda bastante é você parar de pensar no que você quer fazer e pensar no que o adversário quer fazer. Por exemplo, na minha partida do Salty Day de SFA3, eu queria, por alguma razão do universo, dar um grab no PH, mas ele sempre metralhava o soco fraco pra me afastar. Eu irritado, queria fazer de novo e tomava soco fraco. Eu estava vencendo o set por 2x0, mas aí ele começou a vir de forma ainda mais agressiva e eu não adaptei contra a apertação de botão insana dele e acabei perdendo de virada. Falta de preparo, falta de adaptação e só pensei no que eu queria fazer; somando tudo isso, bateu o desespero e me desequilibrei emocionalmente. Derrota merecida.




No início do vídeo tem um menu pra selecionar as lutas. Escolha ThiagoEis vs PH Chiba para ver o desastre.




2.1) Paciência

Algo que ainda estou atrás ,as acredito que já adquiri bastante no decorrer de vários HB, Dive Kicks, Foot Dives, Ultra e Supers no wakeup, Shoryuken no wakeup, Shory depois do Shory, farofa de soco fraco a qualquer momento, e a lista segue. Com o tempo, consegui ver melhor essas "nóias" e farofas, que são ações bem comuns dos casuais no online (os veteranos do online e também do offiline fazem Ultra no wakeup, por exemplo, mas com menos frequência). O que fazer? É esperar e ver o cara se matar no próprio veneno. Dê um bait no Shoryuken e puna fortemente pro cara aprender e nunca mais esquecer. Meta um launcher após um backdash contra um Foot Dive feito em fullscreen. Se o cara aperta muito agarrão, frametrap nele. A paciência também faz parte dos fundamentos citados lá em cima, mas fiz um sub-tópico pra ficar melhor. Ainda tomo algumas coisas estúpidas assim por falta de atenção, as vezes até faço pra tentar pegar de surpresa. Isso também pode ser incluído na minha partida do Alpha 3 acima.






3) Execução

A minha é bem ruim, então o jeito é ficar os primeiros minutos do training mode praticando combos que tenho dificuldade, e uma vez ou outra revisar os mais básicos. Recentemente, tenho pensado em "combo não ganha partida, fundamento sim". Você pode saber o combo mais otimizado do seu personagem, mas não adianta nada se não sabe vencer o jogo neutro e/ou abrir a defesa do adversário. Uma dica básica em certas situações é: Não complique; se você sabe que um combo básico vai matar, não vá fazer firula ou um combo gigantesco pra "matar bonito", pois isso aumenta o risco de você dropar o combo e dar mais uma chance ao oponente. Sim, ter execução é importante, mas fundamentos sempre vem antes.




Aí ele faz todos esses combos. Compare com a quantidade de torneios grandes de UMvC3 que ele levou...



Esse foi o terceiro post da série Notas de Treino. Se tiver alguma sugestão ou crítica, sinta-se livre para fazê-lo nos comentários.

Keep fighting.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Street Fighter V: Fracasso no Lançamento?



Bom dia/tarde/noite/madrugada/whatever, guerreiros! Aproveitando o embalo do que andam falando por aí, gostaria de me posicionar também sobre o lançamento do Street Fighter V.

É o seguinte: Povo reclamando que falta conteúdo, que não valeu o dinheiro e que a Capcom foi preguiçosa. Beleza, tá certo em partes, pois desde o início do desenvolvimento do jogo, a empresa disse que conteúdo seria adicionado após o lançamento. Mas aí as reclamações ficam como "Pra um lançamento o jogo tá ruim! Tá incompleto!" Concordo em partes também, pois pros jogadores competitivos o jogo está perfeito: Training Mode e Online (apesar de ter alguns problemas no servidor, dá pra jogar tranquilo online com seus amiguinhos).

O problema, é que também desde o início do desenvolvimento, a Capcom vem afirmando que queria juntar o público casual com o competitivo, fazendo com que mais gente se interesse em aparecer nos campeonatos. Mas, como atrair mais casuais se não tem conteúdo offline o suficiente pra eles se acostumarem com o ambiente do jogo? Só tem Versus, Modo História (curtíssimo, pois é só uma introdução dos personagens antes do modo história em CG que será adicionado posteriormente), Training e Survival. Sim, casuais são importantes pra ter público, verba e divulgação do produto, mas os reviews deles estão lascando fogo no jogo pela falta de conteúdo. O que mais me deixou indignado foi quando descobri que NÃO TEM MODO ARCADE! Sério, WTF? Esse é um modo obrigatório pra jogos de luta desde sempre, não tem porquê deixar de fora. Outra coisa que até agora eu tô me perguntando se vão adicionar um modo World Tour ou semelhante como no Alpha/Zero 3. Em minha opinião, esse foi melhor modo de jogo já implementado em um jogo de luta, misturado com elementos de RPG como subir níveis e equipar habilidades diferentes como defesa no ar, regeneração de barra de Super, defesa infinita, etc. Eu passei horas jogando isso, e era bem divertido apesar de umas derrotas frustrantes pro Shin Bison e Shin Akuma.



Outra adição interessante para o público casual seria o Dramatic Battle, também da série Alpha/Zero, onde você selecionava dois personagens e enfiava porrada em um único adversário. Você também poderia ser o personagem solo em alguns casos, como em certas partes do World Tour e no modo Survival.



Enfim, sugestões e sonhos a parte, o que aconteceu foi que a Capcom focou demais na galera competitiva, o que não é ruim, mas acabou esquecendo do conteúdo que realmente atrairia o público casual. Foi um desastre no lançamento do jogo? Para os casuais sim, porque a expectativa estava grande, ainda mais pros jogadores que estavam cheios de Street Fighter IV e queriam algo novo. Mas, não dá pra julgar o jogo pela capa, como dito antes, ainda terão updates e com isso o jogo poderá ter mais modos.

É isso aí,
Keep fighting.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

UMvC3 - Construção e Formações de Times


Bom dia/tarde/noite, guerreiros. Post sobre Mahvel, e como o título diz trata-se de construção de times. Segue aí os termos que devemos saber antes (que eu deveria ter postado por aqui antes do post da tier list, mas blz...). Se você já é cavalo velho, pode ir direto pra parte da construção.

- Glossário

- Footsies/Jogo Neutro

- Setup: Uma ação ou uma combinação de ações como posicionamento, espaçamento, um meaty, chamada de assist e etc que precedem ou viram um mixup ou combo.

- Metagame: Seria os personagens e/ou estilo de jogo que "mandam" em disputas de alto nível. No caso de UMvC3, metagame é ganhar a guerra dos personagens point (ou "point war") e matar os próximos personagens com mixups de entrada.

- Reset: Quando o dano do combo deteriora demais e você decide "perder" o combo de propósito para fazer um mixup/setup e gerar outra oportunidade de confirmar combo. Muito usado para poupar recursos e confundir o adversário, por exemplo.

- Shell: A meu ver, trata-se de dois personagens que funcionam muito bem em um time independente do terceiro. Por exemplo, MorriDoom é a shell de Morrigan + Dr. Doom, que funciona bem independente do terceiro personagem que pode ser um Vergil, Strider, Dante, Raccoon, Hsien-Ko, Ghost Rider ou whatever.

- Sinergia: Seria o quão bem o time/shell funciona. Mixups, setups, jogo neutro, assists que cobrem fraquezas do outro personagem, DHC’s, THC’s e por aí vai. Lembrando que TAC’s não são sinérgicos, pois é uma opção universal, qualquer char faz.

- DHC: Delayed Hyper Combo. Quando você cancela um super/hyper do personagem que está no point em um super do personagem seguinte. Pode gastar de duas a cinco barras.

- THC: Team Hyper Combo ou apenas Team Super. Quando dois ou três personagens executam um super ao mesmo tempo. Gasta duas ou três barras.

- TAC: Team Aerial Combo. Em um air combo, você aperta S junto com alguma direção, atirando o adversário para o lado que escolheu e o seu próximo personagem continua o combo. Se o adversário advinhar o lado, ocorre um TAC counter, você não continua o combo e volta pro jogo neutro. Aqui tem os TAC infinites, que já foi comentado no blog. Se quiser saber mais, só clicar aqui.

- Posições no time: Point (personagem que inicia a partida), Middle (segundo personagem) e Âncora/Anchor (terceiro personagem).

- Snapback: Ataque que, quando conecta, força a entrada de um personagem do adversário pra posição de point. Gasta uma barra.

- X-Factor: Boost temporário de força e velocidade, ficando ainda mais forte quanto menos personagens no seu time.

DHC, THC, TAC, Snap e XF são mecânicas/termos específicos das séries MvC.


Segue a descrição das formações. Tive base nesse texto (em inglês). Pode-se perceber que alguns times podem ser classificados em mais de um tipo de formação, então aí vai:



Front-Loaded ou Full-Front

Tipo de formação que mais gosto. Trata-se de um time point/assist/assist, onde o primeiro personagem usufrui de dois assists favoritos no neutro que o ajudam a cobrir suas fraquezas e vários ângulos na tela ou potencializar seus pontos mais fortes. Nessa formação, quando o point morre pode ficar complicado por às vezes os outros dois personagens não possuírem uma sinergia forte. Como exemplo, vamos usar o time do Bruno Wizard: Chris/Haggar/Strider. É um time que o Lariat cobre a defesa do Chris (que é bem fraca devido aos seus botões não serem muito rápidos e ele não possuir movimentação no ar pra fugir) e o Vajra ajuda a pegar o povo que voa, controlar melhor o espaço e confirmar combos em fullscreen. Mas, quando o Chris morre, percebe-se que a sinergia entre Haggar/Strider não é boa, já que o prefeito não consegue fazer nada de perigoso com a ajuda do ninja. No fim das contas, se o Haggar morrer, você tem Dark Strider. Se derem snap no Strider e matarem ele, você perdeu o jogo praticamente.

Claro, existem certas formações que possuem uma poderosa shell de assist para o char point e ainda te dá um âncora forte de brinde, como o time MarlinPie: Viper/Doom/Amaterasu. Doom ajuda a Viper no neutro com Plasma Beam, enquanto Cold Star da Ammy dá um lockdown absurdo pra Viper meter vários mixups e ajuda até em unblockables na entrada dependendo do caso. Quando a Viper morre, Doom/Ammy é uma shell estúpida e altamente capaz de conseguir ganhar a partida: Cold Star é um dos melhores assists pro Doom (lockdown absurdo e mixups de entrada bem fortes), o THC é possivelmente o melhor do jogo (quase impossível de se defender), Ammy tem combos de raw tag pro Doom, setups de papel + slow... Enfim, acredito que deve ter mais coisas. E no fim, se tudo der errado, tem Ammy de âncora que é um char bem forte.

Como montar um time assim: Escolha um personagem point (Wolverine, Viper, Morrigan, Magneto...) e veja um assist que ajude no jogo neutro dele (algum assist que cubra a horizontal, como Unibeam ou Tatsu. por exemplo). Veja um segundo assist que cubra outros ângulos de ataque ou que seja um lockdown caso o primeiro char precise, e verifique se esse char pode usar bem o XF3 (Dante, Ammy, Strider, Akuma...). Agora veja a sinergia entre os dois personagens de assist. Profit (ou não). Pode sair algumas coisas assim: Wolverine/Doom/Dante, Wolverine/Dante/Akuma (time SBK), Firebrand/Doom/Skrull (time Apologyman), Zero/Strange/Dante (time Cross), Vergil/Doom/Strider (time Clockw0rk), Magneto/Doom/Sentinel (time RayRay), Hulk/Haggar/Sentinel (time KBR/Comboman70), Nova/Doom/Strider (time Marvelo), Wesker/Strange/Strider e entre outros.














Point/Assist/Âncora

Não sei se tem um nome pra esse tipo de time, mas é provavelmente a formação mais usada em torneio e é mais popular do que a formação full-front. Aqui se trata de duas shells separadas, unidas por um personagem em comum que estabelece uma sinergia no time. Não entendeu? Então exemplificarei com o clássico e estúpido Wolverine/Doom/Vergil. Uma shell é Wolverine/Doom, a outra é Doom/Vergil; temos o Wolverine no point, Doom no suporte agindo como "sinergista" e o Vergil de âncora. Se tirarmos o Doom, sobra Wolverine/Vergil que faz absolutamente nada aterrorizante no neutro.

"Por que é mais usado que os full-front?" Acredito que é pela chance de sucesso maior que esses times possuem; por causa do point e o âncora serem problemas. O plano é: Wolverine + Plasma pra matar o time todo e mixup de entrada com Rapid Slash; se você perder o Wolva, enrola o jogo com o Doom e faz DHC pro Vergil pra inverter o momentum da partida. Se você tiver sorte e não levar um snap, Dark Vergil tá prontinho pro comeback. Resumindo: Point + suporte ganhando o jogo, se nada der certo tem o âncora pra virar tudo. Na pior das hipóteses vai sobrar o Doom na âncora porque o Wolverine VAI ser eliminado e o Vergil também, pois como já dito anteriormente, eles são os problemas do time. Outros times bem famosos também abusam disso: Zero May Cry (Zero/Dante/Vergil) e o time Chris G (Morrigan/Doom/Vergil). Vale lembrar que ZMC pode trocar o Vergil e o Dante de lugar, usar um Vergil com XF2 + assist top é tão compensador quanto um Vergil no XF3.

Como montar o time assim? x/Doom/Vergil Acho que já respondi ali em cima, mas segue outros exemplos que podem ser vistos em outras ordens no time: Viper/Vergil/Strider (shells Viper/Strider e Vergil/Strider; suporte: Strider), V.Joe/Doom/Morrigan (shells Joe/Doom e MorriDoom; suporte: Doom), CapAmerica/Sentinel/Strider (shells Cap/Sent e Cap/Strider; suporte: Sentinel), Zero/Vergil/Dante (shells: Zero/Dante e Dante/Vergil; suporte: Dante), Wolverine/Dormammu/Shuma (shells Wolvie/Shuma e Dorm/Shuma; suporte: Shuma), Morrigan/Doom/Vergil (shells Morrigan/Doom e Doom/Vergil; suporte: Doom).










Gimmick

Não achei um nome bom pra essa classificação haha. É um time que perde o sentido/estratégia original quando certo personagem morre, obrigando o jogador a utilizar o plano B. Exemplificando para melhor entendimento: Times de Fênix no geral. O plano principal é você ter barra pra Dark Fênix enquanto ganha o jogo com point + assist. O time que cabe nessa descrição é Magneto/Doom/Fênix, já que é Magneto + Qualquer um dos assists do Doom + TAC pro Doom + ter barra pra Fênix. Se você perde o Magneto, tem que tentar segurar o jogo com o Doom pra manter/ganhar barras. Se o adversário decide poupar o Mags e dar snap direto na Fênix e matá-la, você tem a shell Mag/Doom cheia de barra, sendo esse o plano B.

Times de Frank West são mais um exemplo. O plano principal é upar o Frank pro nível 4~5 e ganhar o jogo com ele + assists. Se você perde o personagem que usa pra upar o Frank ou o próprio Frank, a estratégia muda. Um bom exemplo seria a formação Magneto/Dante/Frank, que consequentemente pode ser considerado um time full-front pro Mags e pro Frank nível 5. Se você perder o Dante, fica um pouco mais complicado pro Magneto subir o Frank direto pro nível 5. Se perder o Magneto, o neutro do Frank fica ruim dependendo da matchup por falta de um assist horizontal. “Ah, mas Frank/Dante tem o THC”, eu não acho bom gastar as barras do THC pra resetar o neutro, a não ser que você tenha 3.5 ou 4 barras depois do Mags morrer. Acredito que vale mais a pena usar pra upar ou punir uma chamada de assist. Se o Frank morrer, Mags/Dante é uma excelente shell devido a pressão e controle de espaço de Mags + Jam Session e Dante + Disruptor também é válido se quiser mudar a matchup. Dante é um âncora bom e o Mags consegue se virar dependendo da matchup, o problema é ele não ter mixups de entrada sozinho, dependedo de frametraps e guard breaks. E, no fim, se tudo der errado, você fica com Frank nível 1 de âncora e fica na espera de um milagre. Outros times notáveis de Frank são os que usam Skrull ou Nova no point pra upar usando o DHC, como o time antigo do Apologyman: Skrull/Frank/Doom.

Times de unblockable como Firebrand e X-23 se encaixam aqui também. Já citei o time do Apologyman como um full-front, mas ele entra aqui também, porque se acabar perdendo o próprio Firebrand ou o Skrull, o propósito de garantir o hit com o unblockable vai pro espaço. Se perder o Doom, perde o assist neutro do Firebrand (dificultando aproximação), no fim das contas tem random Skrull no XF 3 pra salvar o dia, mas se levar um snap tem Doom de âncora e na pior das hipóteses vai sobrar o Firebrand (o que é difícil, porque todo mundo mata ele quando pega). No caso da X, ela depende de TAC pro unblockable funcionar, como na formação Dante/Mags/X-23 (time do Ash/Merkyl) ou a formação DapVIP (Dante/X-23/IronMan). O problema desses times é depender do TAC pra upar, porque se levar counter, pode ser horrível pro Dante conseguir o hit de novo por ele ter matchup ruim contra personagens point (leia "Zero, Wolverine, Morrigan, Magneto" ou simplesmente leia "Dante is ass"). Iron de âncora é praticamente suicídio, o char é ruim demais além de ter que estar com 3 barras pra noiar um Iron Avenger pra sobreviver e ter que estourar XF). X-23 até consegue se virar, mas não possui mixups bons quando está sozinha.

Outro caso, seria o time do Filipino Champ: Mag/Dormammu/Doom. Depois do DHC do Magneto pro Dorm, a estratégia fica focada nele com o keepaway usando spells, Purification e Stalking Flare com ajuda dos mísseis do Doom e de vez em quando Disruptor do Magnus. Quando o Dormammu morre, volta ao plano original que é usar Mag/Doom pra vencer o neutro. Pior das hipóteses: Dormammu âncora. Ele é um âncora bem subestimado, mas o problema é ele ter muita match ruim (leia: "qualquer personagem rápido no chão com botões rápidos, char com botões idiotas ou projéteis rápidos" ou leia "Wolverine, Viper, Magneto, Zero, Vergil com barra, Morrigan com momentum, Hawkeye, Strider com Ouroboros...").

O time Nemo pode ser outro exemplo. O objetivo é conseguir o hit com o Nova de qualquer lugar da tela, levar pro canto e com a ajuda do Spencer fazer o setup para o Flame Loop do Strange para montar várias barras e matar com poucas. Quando o Nova morre, o Flame Loop é inexistente, sobrando para o Strange sobreviver o mixup de entrada para fazer DHC pro Spencer e resetar o neutro (Spencer + Bolts > Strange + Grapple). Se o Spencer morre, o Nova ainda pode fazer setup pro Flame Loop sozinho, mas não de qualquer lugar da tela. Spencer de âncora consegue fazer algo, Strange depende de um Vishanti -> XF na maioria das vezes, Nova de âncora até consegue botar medo (vide partidas do Tayson).

Como montar um time assim? Monte o time em volta de Fênix, Frank, Phoenix Wright ou whatever e veja as necessidades deles. Pra Fênix, você precisa de personagens bons pra montar barra e que tenham um neutro bom (ou faz que nem o Shadowrusher que foge com a Chun e fica chamando Morri pra ganhar barra...); outros times de Fênix usam um point forte que pode gastar barra pra matar + Doom, como o time do Noel Brown (Wolverine/Doom/Fênix) ou o PzPoy (Zero/Doom/Fênix). Pro Frank, personagens que dão uma cacetada de hits, tenham bons assists e THC demorado pra dar tempo do Frank recuperar do balarotti super dele e bater a foto (Trish, Dante, Ammy, Task...). No caso do PW, use assists que possam protegê-lo enquanto pega evidências (Lariat, Jam Session, Hidden Missiles, Hyakuretsu, Tatsu, Shadow Blade...), seja paciente e você terá um PW distribuindo dedadas. Pro Firebrand, o time do Apology é o time perfeito dele, sendo que existe uma variante trocando Skrull por Iron Man (time do SkyHighClaw); outros times de Firebrand incluem as formações do Zak Bennet (FB/Dorm/Ammy e FB/Doom/Ammy). Time do Filipino Champ possui uma variação com Dante no lugar do Doom, não é tão efetivo quando os mísseis, mas Jam Session faz um belo trabalho no neutro; pode-se substituir o Magneto por algum personagem que deixe o adversário em um estado de knockdown após um DHC em uma altura boa pro Dorm colocar o Stalking Flare (Thor, Wolverine, Viper, talvez Trish, Wesker e MODOK). Se você gosta de low tiers e quer manter o setup via crumple, pode substituir o Nova por Iron Fist, She-Hulk (Combofiend) ou Chun-Li na formação Nemo e sofrer ainda mais pra confirmar o combo e "setar" o FoF loop), mas existem vários setups utilizando tags e DHC's, só dar uma conferida pelo Youtube (especialmente no canal do EMC).
















Âncora Duplo

Times que consistem de Point/Âncora/Âncora como Dante/Vergil/Strider ou Âncora/Assist/Âncora como o time do Clockw0rk: Vergil/Doom/Strider (que também pode ser considerado um time full-front). A estratégia seria ter uma saída a mais pra fazer um comeback. No caso do Dante/Vergil/Strider, o cara pode dar snapback ou torrar XF no Vergil, mas tem que lidar com Dark Strider com menos recursos e o mesmo vale em caso de snap no Strider (se tu precisar de XF pra matar Strider, reveja o dano do seu time lol). No fim das contas, o pior que pode acontecer é ter Dante no XF 3, que ainda é capaz de fazer comebacks. No caso do time do Clock, você vai sofrer pra matar o Vergil no point e ainda tem que lidar com Doom/Strider que é uma excelente shell.

Como montar o time assim? Veja como os dois âncoras se comportam e tente encaixar outro personagem como um point forte ou um suporte. Outras opções incluem Doom/Ammy/Strider (time antigo do Clock, e Doom no point é suicídio atualmente), Wolverine/Vergil/Akuma, Morrigan/Vergil/Strider, Ammy/Morrigan/Phoenix (um dos times de zoeira do Chris G), Zero/Ammy/Phoenix (time do Prophete) e talvez o time do Flocker (Zero/Vergil/Hawkeye) e um dos times do Yipes (Spencer/Vergil/Hawkeye).








E é isso aí; agora você explorar combinações de personagens com base nessas "fórmulas" sabendo como está o metagame. Caso queira acrescentar/corrigir algo, fique a vontade nos comentários. Venho digitando esse texto já tem um certo tempo, fiz uma pausa enorme e voltei só recentemente, então pode ter algo errado ou desatualizado. Qualquer dúvida, só perguntar nos comentários. Ah! E uma pequena observação: Atualizarei os vídeos do post aos poucos, caso eu encontre partidas que sirvam como bons exemplos de como um time se comporta. Demorei mais pra postar porque fiquei garimpando vídeos, e decidi deixar do jeito que estava e depois ir atualizando. Agradeço a compreensão.

Keep fighting.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A polêmica do alternate da Laura



Bom dia/tarde/noite/madrugada, povo. Primeiro post de 2016 trata de uma coisinha que surgiu no começo desse ano e andou incomodando o povo que transita pelas interwebs, especialmente os brasileiros: A roupa alternativa da Laura em Street Fighter V. O "auê" todo começou porque a personagem mostra muito corpo, depois começaram a falar que é uma má representação das brasileiras, má representação da mulher e por aí vai. Concordo em partes, vamos lá:





1) O design do Alternate e o que tem a ver com o Brasil
Tá, ela está, obviamente, com pouca roupa. Coisa típica nos jogos de hoje, fanservice é algo bem comum em certos jogos, mas quando puxou pro lado do brasileiro, o povo ficou revoltado. Vi um argumento que até compartilhei no Facebook por achar engraçado, era algo do tipo "na novela pode, mas no jogo não?" mostrando uma personagem de novela ao lado de Laura, com as roupas bem semelhantes. Quando parei pra pensar, a coisa não é bem assim... Realmente tem muitas moças/mulheres que se vestem desse jeito por aqui então não achei exagero nessa parte, mas o problema é essa imagem ir pro exterior; a novela só vai passar aqui dentro (às vezes em outros países), enquanto o jogo vai pro mundo todo. Aí vem gente dizendo que ficou ofendido com a roupa, eu fiquei ofendido com a fonte em Comic Sans na camisa. Porra, olha a roupa da Mika, acha QUE TODO MUNDO do Japão é daquele jeito? Olha o alternate da Chun, acha que todo mundo na China anda daquele jeito? E todas as mulheres do Reino Unido mostram a bunda que nem a Cammy?

2) Má representação da mulher em um jogo
Concordo aqui. Vi também pelo Facebook os argumentos "reclamam do alternate da Laura mas o Zangief sempre andou de sunguinha" e "reclamam da Laura, mas ninguém fala nada do alternate do Ryu". São duas coisas diferentes... Tanto nos games e/ou nas HQ's,por exemplo, a maior parte dos produtores visa alcançar o público masculino por um bom tempo. "Tá, e o que isso tem a ver?" Calma lá. Quadrinhos e jogos criavam certos apelos para poderem vender mais, que além de criar personagens femininas extremamente sensuais e com pouca roupa, criavam heróis com o físico absurdamente "bombado", pois os dois são frutos de fantasia do homem. Mulheres = fantasia sexual; herói bombado = fantasia do homem sobre poder/força. Por isso, os homens nem ligam para representação dentro desses lugares, pois boa parte dos personagens são assim. Fora dos jogos de luta, acredito que os maiores ícones femininos nos jogos seriam Lara Croft e Samus. Lara sempre foi "sensualizada" pelos produtores, mas no fim das contas a sua personalidade forte e determinada predominou, ganhando mais ênfase nos jogos mais recentes que mostram seu amadurecimento. No caso da Samus, a maioria dos jogadores de Metroid se impressionou ao descobrir que o protagonista do game, que mata uma cacetada de bichos diferentes no tiro, era mulher e não um homem debaixo da armadura no primeiro game. Acredito que as mulheres precisam de uma representação melhor, ainda mais nos jogos de luta.

3) Alternate feio ou bonito não vai influenciar no gameplay
Para de reclamar de roupa e vai jogar pra ganhar os campeonatos e ficar rico. :v





TL;DR - Tem mulher que se veste como o alternate da Laura aqui, mas não são todas. Mimimi do brasileiro porque a coisa foi pro lado dele. O alternate é uma representação de uma parte das brasileiras, pare de generalizar e reclamar sobre isso. O alternate é uma representação ruim pra mulher.

Fim de post; no próximo trarei uns pensamentos sobre... MAHVEL.

Keep fighting.

Postagem em destaque

JAB - Liga de Games

Olá, guerreiros e navegantes da internet. Passando aqui pra falar dessa ideia que mal conheço e já considero...